Ancelotti afirma que Mbappé é fácil de lidar: “Chegou com o espírito perfeito”
O técnico Carlo Ancelotti refutou a ideia de que Mbappé tenha um ego difícil de lidar e elogiou a integração do atacante francês no Real Madrid. Para Ancelotti, o jogador rapidamente construiu uma relação positiva com os companheiros de equipe.

— Ele chegou e se entrosou imediatamente com os colegas, criando um ótimo ambiente. Veio com o espírito perfeito — disse Ancelotti em entrevista à revista France Football.
Ancelotti falou ao ser premiado com o “Johan Cruyff” como melhor técnico da temporada na premiação da Bola de Ouro, após conquistar La Liga, a Supercopa da Espanha e a Champions League em 2023/24.
Perguntado sobre o título mais marcante da carreira, o técnico ficou dividido entre algumas conquistas na Champions League:
— A primeira lembrança é minha primeira Liga dos Campeões com o Milan, em 2003. Depois, La Décima, em 2014, e o 14º título, em 2022. Muitos achavam que minha carreira estava em declínio após Everton e Napoli, mas vencer foi incrível, especial — afirmou.
Com passagens por gigantes como Real Madrid, Milan, Juventus, Bayern de Munique, Chelsea e PSG, Ancelotti já trabalhou com vários dos melhores jogadores do mundo. Questionado sobre sua “escalação ideal”, ele explicou a dificuldade de eleger os melhores:
— É difícil… Só para goleiros, tive Courtois, Casillas, Neuer, Cech, Buffon… Foram tantos atletas incríveis. Montar um time dos meus onze favoritos seria quase desrespeitoso para muitos deles.
Ancelotti também mencionou um erro que considera marcante em sua carreira, ocorrido ao final de sua primeira passagem pelo Real Madrid, quando forçou uma negociação salarial e acabou sendo demitido:
— Foi um erro, o pior possível. Mas aprendi com isso.

Sobre ser visto como “gestor de vestiários”, Ancelotti afirmou que não se incomoda e defendeu sua visão estratégica no futebol:
— Sou bom em criar o ambiente certo, mas depois o campo é quem diz se você é bom ou não. Me considero um estrategista muito bom, mas sem um estilo próprio. Guardiola, Klopp e os alemães trouxeram estilos novos. Eu, não. Não quero ter um estilo específico.
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