Atlético-MG amplia jejum no Brasileirão e precisa se reinventar para a final da Libertadores
A 13 dias da decisão da Libertadores, o Atlético-MG vive seu pior momento na temporada. Com a derrota por 1 a 0 para o Athletico-PR neste sábado, na Ligga Arena, em jogo atrasado da 19ª rodada, o Galo chegou a sete partidas sem vencer. O desempenho fraco no Brasileirão acendeu um alerta para a equipe, que precisa reencontrar o caminho das vitórias antes do confronto decisivo contra o Botafogo, no dia 30 de novembro.

O técnico Eduardo Coudet escalou a mesma formação do empate contra o Flamengo, mas o time mostrou pouca criatividade. Apesar de maior posse de bola, as jogadas ofensivas do Atlético se resumiram a cruzamentos ineficazes. Sem variações táticas, faltaram infiltrações, triangulações e iniciativas individuais que pudessem surpreender a defesa adversária.
No setor defensivo, as fragilidades foram evidentes. Rubens, improvisado na lateral, teve dificuldades para conter os avanços do Athletico-PR, enquanto Scarpa, atuando como ala, deixou espaços que foram explorados pelos atacantes rivais. O gol da vitória do Furacão saiu em uma jogada de Cuello, que driblou Scarpa e finalizou com precisão.
No intervalo, Coudet promoveu mudanças, como as entradas de Alisson e Igor Gomes, e, ao longo da segunda etapa, substituições adicionais com Mariano, Allan Kardec e Paulinho. No entanto, as alterações não surtiram efeito, e o Galo seguiu insistindo nos cruzamentos sem resultado.
Além do desgaste físico provocado pelos 67 jogos disputados na temporada, a equipe enfrenta um abatimento emocional após a derrota para o Flamengo na final da Copa do Brasil. Com a pressão aumentando, Coudet reconheceu, em entrevista coletiva, que o time atravessa uma “crise esportiva”.
O Atlético tem pela frente o Botafogo na próxima quarta-feira, pela 35ª rodada do Brasileirão, em uma prévia da final continental. Será a oportunidade para a equipe mostrar respostas e recuperar a confiança necessária para conquistar o título mais importante da temporada no Monumental de Nuñez.
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